Para que serve Sertralina? Indicações e benefícios.

Para que serve

A Sertralina é indicada para o tratamento de:

  • Depressão maior
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
  • Transtorno do Pânico com ou sem agorafobia
  • Transtorno de Ansiedade Social
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático
  • Sintomas graves da Síndrome Pré-Menstrual

Sintomas tratados

Classes do medicamento

Contraindicações

  • Hipersensibilidade à sertralina
  • Uso concomitante com IMAOs
  • Uso de pimozida
  • Primeiro trimestre da gravidez
  • Pacientes com histórico de mania/hipomania não controlada

Mecanismo de Ação

A sertralina atua inibindo seletivamente a recaptação de serotonina nos terminais nervosos, aumentando a disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica. Possui pouca afinidade com receptores noradrenérgicos, dopaminérgicos e histaminérgicos.

Interações Medicamentosas

  • IMAOs: risco de síndrome serotoninérgica
  • Pimozida: aumento do risco de arritmias
  • Varfarina: alteração do tempo de coagulação
  • Outros antidepressivos
  • Álcool
  • Anti-inflamatórios não esteroidais

Farmacocinética

  • Absorção: Oral, biodisponibilidade de aproximadamente 44%
  • Pico plasmático: 4-6 horas
  • Meia-vida: 24-26 horas
  • Metabolização: Hepática
  • Excreção: Principalmente renal

Modo de Uso

Deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite, com ou sem alimentos. A dose inicial usual é de 50mg/dia, podendo ser ajustada conforme resposta clínica até 200mg/dia.

Efeitos Colaterais Comuns e Graves

Comuns:

  • Náusea
  • Diarreia
  • Insônia
  • Boca seca
  • Disfunção sexual
  • Fadiga
Graves:
  • Síndrome serotoninérgica
  • Ideação suicida (principalmente em jovens)
  • Alterações da coagulação
  • Convulsões

Armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (15-30°C), protegido da luz e umidade, em sua embalagem original.

Tempo de Ação

Os efeitos terapêuticos começam a ser percebidos entre 2-4 semanas após o início do tratamento, com resposta completa em 8-12 semanas.

Cuidados Especiais

  • Monitoramento próximo nas primeiras semanas de tratamento
  • Não interromper abruptamente
  • Cautela em pacientes com história de convulsões
  • Evitar uso durante a gravidez e amamentação
  • Monitorar função hepática em tratamentos prolongados