Para que serve Pramipexol? Indicações e benefícios.

Para que serve

O Pramipexol é utilizado principalmente para:

  • Tratamento da Doença de Parkinson, tanto em monoterapia quanto em combinação com levodopa
  • Tratamento da Síndrome das Pernas Inquietas moderada a grave
  • Controle dos sintomas motores e não-motores da doença de Parkinson

Sintomas tratados

Classes do medicamento

Contraindicações

  • Hipersensibilidade ao princípio ativo ou excipientes
  • Gravidez e lactação
  • Pacientes com comprometimento renal grave

Mecanismo de Ação

O Pramipexol é um agonista dos receptores de dopamina D2 e D3, com maior afinidade para os receptores D3. Atua estimulando estes receptores no cérebro, compensando a falta de dopamina característica da doença de Parkinson.

Interações Medicamentosas

  • Cimetidina e outros medicamentos que interferem na secreção tubular renal
  • Levodopa (pode potencializar efeitos)
  • Neurolépticos e antipsicóticos
  • Álcool e outros depressores do SNC

Farmacocinética

Absorção rápida e completa após administração oral. Biodisponibilidade absoluta superior a 90%. Concentração plasmática máxima ocorre em 1-3 horas. Meia-vida de eliminação de 8-12 horas.

Efeitos Colaterais Comuns e Graves

Comuns:

  • Náusea e vômitos
  • Sonolência
  • Tonturas
  • Alucinações
  • Insônia
Graves:
  • Comportamento compulsivo
  • Episódios de sono súbito
  • Hipotensão ortostática
  • Alterações psiquiátricas

Precauções

  • Monitorar pressão arterial no início do tratamento
  • Avaliar função renal
  • Atenção ao dirigir ou operar máquinas
  • Monitorar desenvolvimento de comportamentos compulsivos

Modo de Uso

Administração oral, com ou sem alimentos. A dose deve ser aumentada gradualmente, começando com doses baixas. O esquema de dosagem deve ser individualizado.

Armazenamento

Manter em temperatura ambiente (15-30°C), protegido da luz e umidade.

Tempo de Ação

Início de ação em 2-3 horas após administração. Efeito terapêutico pleno pode levar algumas semanas.

Cuidados Especiais

  • Monitoramento regular da função renal e cardíaca
  • Avaliação periódica do comportamento do paciente
  • Não interromper abruptamente o tratamento
  • Cautela em idosos e pacientes com comprometimento cognitivo