Para que serve Tocilizumabe? Indicações e benefícios.

Para que serve

O Tocilizumabe é indicado para:

  • Tratamento de artrite reumatoide moderada a grave
  • Artrite idiopática juvenil sistêmica
  • Arterite de células gigantes
  • Tratamento de COVID-19 em pacientes hospitalizados que necessitam de oxigênio suplementar
  • Síndrome de liberação de citocinas induzida por CAR-T

Sintomas tratados

Classes do medicamento

Mecanismo de Ação

É um anticorpo monoclonal humanizado que se liga especificamente aos receptores de IL-6 (IL-6R) solúveis e ligados à membrana, inibindo a sinalização mediada por IL-6 e reduzindo a inflamação sistêmica.

Contraindicações

  • Hipersensibilidade ao tocilizumabe
  • Infecções graves ativas
  • Tuberculose ativa
  • Neutropenia grave
  • Trombocitopenia severa

Interações Medicamentosas

  • Pode interferir com medicamentos metabolizados pelo CYP450
  • Vacinas vivas ou atenuadas
  • Outros imunossupressores

Farmacocinética

Administrado por via intravenosa ou subcutânea, com meia-vida de aproximadamente 13 dias. A biodisponibilidade da formulação subcutânea é de aproximadamente 80%.

Modo de Uso

Pode ser administrado:

  1. Via intravenosa: dose calculada por peso corporal
  2. Via subcutânea: dose fixa semanal ou quinzenal

Precauções

  • Monitoramento regular de neutrófilos e plaquetas
  • Avaliação de tuberculose latente antes do início do tratamento
  • Monitoramento de função hepática
  • Risco aumentado de infecções oportunistas

Efeitos Colaterais Comuns e Graves

Comuns:

  • Infecções do trato respiratório superior
  • Dor de cabeça
  • Hipertensão
  • Alterações nas enzimas hepáticas
Graves:
  • Infecções graves
  • Perfuração gastrointestinal
  • Reações anafiláticas
  • Neutropenia severa

Armazenamento

Conservar sob refrigeração (2-8°C). Não congelar. Proteger da luz.

Tempo de Ação

O início da ação pode ser observado em algumas semanas, com resposta máxima geralmente em 3-6 meses de tratamento.

Cuidados Especiais

  • Necessidade de monitoramento laboratorial regular
  • Evitar vacinas vivas durante o tratamento
  • Pacientes devem ser monitorados quanto a sinais de infecção
  • Uso com cautela em pacientes com histórico de diverticulite